Este Blog tem por objetivo mostrar aos educadores (e futuros educadores), a relevância da Linguagem Corporal no Ambiente Escolar. Acreditamos que o seu conteúdo irá contribuir significativamente para melhorar a Prática Pedagógica.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O ENCONTRO DO CORPO COM A EDUCAÇÃO


A dança é uma arte ainda pouco usada na educação, desenvolve sem duvidas muitas habilidades pela qual ajuda no crescimento do aluno.
Hoje grande parte das crianças tem dificuldades nos seus desenvolvimentos criativos e corporais, dificuldades que são refletidas consequentemente no futuro, na vida profissional pela qual ela deseja seguir, lidar com a oralidade e conter emoções para que não sejam percebidas, conseguir transmitir informações de uma forma clara e objetiva, não causando a má compreensão da mensagem.
Muitas crianças deixam de viver a infância muito cedo, atraídas por um mundo tecnológico ou criando responsabilidades precocemente e a escola é um refúgio, onde a criança pode encontrar através de métodos inovadores a diversão,aprendizado e o relaxar de um corpo "robótico".
O corpo corresponde as dificuldades, é nele que o professor conseguirá buscar respostas para as deficiências do aluno, a dança será a ferramenta de um desestruturar da vida imposta e um recriar do próprio “eu”.
Fique mais integrado a este assunto acessando o link:

http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores22.asp






Renan Rodrigues

terça-feira, 11 de junho de 2013

O CORPO NA VIDA COTIDIANA


Nosso corpo pode se expressar de várias formas de comportamentos, são expressadas com simples movimentos como:caminhar,comer,andar,pular,etc; Não há ação e nem pensamento sem o corpo.
A cultura fixa suas marcas no indivíduo, ditando regras e normas e fixando ideais nas dimensões intelectuais,afetivas,moral e física.Cada corpo expressa suas regras de formas diferentes na sociedade.As formas de se comportar frente a sociedade variam de técnicas corporais relativos a movimentos como: andar pular,correr,nadar etc;

 Portanto temos:
  • Movimentos corporais expressivos(posturas,gestos,expressões faciais);
  • A ética corporal que fixa ideias e sentimentos sobre a aparência do próprio corpo(pudor,vergonha,ideais de beleza;
  • E o controle de estrutura dos impulsos e das necessidades.
Esses aspectos difere o indivíduo em sua ordenação e coordenação,conforme sexo,idade,religião,ocupação,classe social e fatores socioculturais.

Imagens do nosso corpo na vida cotidiana:











  



Por: Rosangela

sábado, 8 de junho de 2013

COORDENAÇÃO MOTORA



Nosso corpo se mantém em equilíbrio, e graças a isso conseguimos desenvolver movimentos, sejam eles bruscos ou delicados. A essa capacidade de realizar esses movimentos chamamos de coordenação motora.

Nosso cérebro manda informações às partes de nosso corpo, e a capacidade que o corpo tem de desenvolver aquele movimento nós chamamos de coordenação motora. Pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que exijam maior habilidade, como pegar em um lápis, bordar, desenhar, recortar, tudo isso exige de nós coordenação motora. A coordenação motora nos permite realizar os mais diversos movimentos coordenados. Na coordenação motora ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. Com a interação desses sistemas obtêm-se reações e ações equilibradas. A velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora.

Podemos classificar a coordenação motora de duas maneiras: coordenação motora grossa e a coordenação motora fina.

Na coordenação motora grossa verificamos o uso de grupos de músculos maiores e o desenvolvimento de habilidades como correr, pular, chutar, subir e descer escadas, que podem ser desenvolvidas a partir de um plano sistemático de exercícios e atividades esportivas.


Na coordenação motora fina verificamos o uso de músculos pequenos, como das mãos e dos pés. Ao desenhar, pintar, manusear pequenos objetos, a criança realiza movimentos mais precisos, delicados, e desenvolve habilidades que a acompanharão por toda a vida.


Atividades para desenvolver a coordenação motora nas crianças




Por: MICHELLE SIMÕES

PSICOMOTRICIDADE


Nos movimentos da criança se articula toda sua afetividade, desejos e suas possibilidades de comunicação. O que é psicomotricidade? Sua definição ainda está em formação, já que à medida que avança e é aplicada, vai-se estendendo a distintos e variados campos. No princípio, a psicomotricidade era utilizada apenas na correção de alguma debilidade, dificuldade, ou deficiência.
Hoje, vai mais longe: a psicomotricidade ocupa um lugar importante na educação infantil, sobretudo na primeira infância, em razão de que se reconhece que existe uma grande interdependência entre os desenvolvimentos motores, afetivos e intelectuais. A psicomotricidade é a ação do sistema nervoso central que cria uma consciência no ser humano sobre os movimentos que realiza através dos padrões motores, como a velocidade, o espaço e o tempo.
Vamos conhecer um pouco mais sobre Psicomotricidade e como utiliza-la.

Coordenação Motora fina: É considerada como a capacidade de controlar pequenos músculos para exercícios refinados como: recorte, perfuração, colagem, encaixes... e envolve a coordenação viso-motora (capacidade de coordenar os movimentos em relação ao alvo visual), a coordenação viso-manual (é a coordenação entre a visão e o tato) e a coordenação musculofacial (refere-se aos movimentos refinados da face).

Esquema Corporal: reflete o equilíbrio entre as funções psicomotoras e sua maturidade. A consciência do corpo é alcançada pela percepção do mundo exterior, da mesma forma que a consciência do mundo exterior acontece por meio do corpo. E a linguagem que a criança estabelece através desse corpo é de fundamental importância no processo educativo. Exemplo: reconhecer as partes do seu corpo e de seus pares frente ao espelho, fazer o desenho do seu corpo em tamanho natural na areia ou em papel, cantar nomeando e exercitando as partes do seu corpo...

Ritmo:É a força criadora que está presente em todas as atividades humanas e se manifesta em todos os fenômenos da natureza.  Pelo desenvolvimento do ritmo ordenamos o ato motor. Exemplo: dança das cadeiras, acompanhamento de músicas com instrumentos de percussão, produzir sons com o próprio corpo...

Equilíbrio: É a base da coordenação dinâmica global do corpo parado ou em movimento. Um exemplo de equilíbrio dinâmico: andar na ponta dos pés, caminhar sobre uma corda, andar com um ovo na colher.  Exemplo de equilíbrio estático: equilibrar-se em um pé só, conseguir sentar-se corretamente.

Lateralidade: É a capacidade motora de percepção integrada dos dois lados do corpo: direito e esquerdo. Cada sujeito tem maior habilidade num dos lados devido a dominância cerebral. Os destros têm maior facilidade com o lado direito e os canhotos com o lado esquerdo. Podemos realizar atividades para desenvolver a lateralidade, como, por exemplo: nomear os lados utilizando canções e brincadeiras, como “mão direita na orelha esquerda”, chutar a bola ora com um pé ora com o outro...

Percepção: É a capacidade de perceber, reconhecer e distinguir os estímulos. Exemplo: brincar com a criança, estimulando as diferentes percepções de coisas quentes e frias, pesadas e leves, molhadas e secas, duras e moles.

Organização Espaço-Temporal – é a capacidade de se estruturar partindo de si em relação aos outros objetos e pessoas, orientando-se adequadamente no espaço e no tempo. Exemplo:  exercícios e brincadeiras que dão a noção de  longe e perto, em cima, embaixo, o que vem antes ou depois, brincadeiras como “estátua”, onde as crianças precisam ficar paradas quando é dado um sinal, andar em dupla acompanhando o ritmo do companheiro...

Coordenação Global ou Motricidade Ampla: representa a ação simultânea e relativamente diferente de grupos musculares na execução de movimentos voluntários, amplos complexos. É a ação que envolve movimentos gerais do corpo inteiro como (cabeça, ombros, tornozelos etc.) na qual, vários grupos musculares atuem ao mesmo tempo, visando executar movimento voluntários complexos como: correr, saltar, andar, vencer obstáculos,  Exemplo: caminhar, onde utilizamos a coordenação motora ampla em que membros superiores e inferiores se alternam coordenadamente para que haja deslocamento. Exemplos de brincadeiras: pular amarelinha, rolar uma bola, brincar de trem...





Por: MICHELLE SIMÕES

Psicomotricidade: As dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita, estão associadas a falta ou pobreza de estímulos na Infância


Você sabia que as crianças antes de aprenderem a ler e a escrever, necessitam desenvolver seus movimentos amplos ( correr, brincar, pular, saltar etc.) , os movimentos finos (desenhar, recortar e amassar etc.) e também ter experiências que estruturem sua imagem e esquema corporal como: controle, coordenação, conhecimento e consciência do seu corpo?
Isto mesmo! A falta ou pobreza de estímulos destes movimentos e habilidades psicomotoras, pode acarretar sérios problemas de aprendizagem de leitura e escrita na infância. Sendo assim, a psicomotricidade visa auxiliar o desenvolvimento motor e intelectual da criança porquanto, o corpo e a mente são integrados e também são os componentes da formação humana. Contudo, a psicomotricidade explora o potencial ativo de cada ser, além de prevenir e tratar as dificuldades
.
Complemente sua leitura, acesse o link:

Papel do Educador


Cabe ao educador (pais/familiares e professores) propor atividades lúdicas como: jogos, atividades ou brincadeiras  que estimulem a linguagem oral e escrita das crianças. Desta forma estará contribuindo para desenvolver a: coordenação motora fina, o esquema corporal, o ritmo, o equilíbrio, a coordenação global ou motricidade ampla, a lateralidade, a percepção dentre outras habilidades.

Celeste Nascimento

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Linguagem Corporal



Sigmund Freud  já dizia:  "Os humanos não podem ocultar nenhum segredo. Aquele que não fala com os lábios, fala com as pontas dos dedos: nós nos traímos por todos os poros."




É verdade absoluta, nosso corpo fala mesmo! Ele expõe mentiras ou verdades inconscientes, reforça idéias e também comunica o que não expressamos através de palavras. A linguagem corporal é de extrema relevância para a comunicação, seja nas relações: educacionais, pessoais ou empresariais. Numa conversa uma pessoa expressa através de gestos, olhares ou posições do corpo se ela está: aberta a conversa, se está entediada, sendo atraída, rivalizando e etc. Por exemplo, uma pessoa demonstra interesse amável em você ao olhar com firmeza, sem desviar os olhos de você, por outro lado, um olhar que te evita junto a um sorriso que não chega a se firmar, denuncia a fraqueza.

Quer ficar mais integrado a este assunto, leia, enriqueça sua bagagem intelectual baixando gratuitamente o livro: “O Corpo Fala” de Pierre Weil e Roland Tompakow.

acesse o link:
http://www.baixakicompleto.net/e-books/livro-o-corpo-fala-pierre-weil.html


Celeste Nascimento

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Diário de Rosângela Xavier





  
Tenho boas recordações da minha infância, principalmente da pré-escola, que para as crianças é tudo novo, mas me recordo que a escola onde eu passava a maior parte do tempo, procurava nos dar certa liberdade, pois éramos bastante incentivados pelos professores em todos os aspectos, desenvolvendo em nós várias habilidades, através de brincadeiras, exercícios físicos, claro que não éramos obrigados a fazer, mas estas atividades eram sempre tão prazerosas, o incentivo, a interação com os colegas que não havia um que não participassem das atividades e brincadeiras proporcionadas pelos próprios professores e sob sua supervisão, fazendo com o que tempo passasse sem que nós percebêssemos, afinal passávamos o dia todo na escola.


Lembro-me que havia várias brincadeiras como: esconde-esconde, amarelinha, passar-anel, brincadeiras de roda, entre outras, mas me recordo de uma em especial, que era um pedaço de madeira e na ponta uma fita de cetim amarrada, a professora colocava uma música e ficávamos fazendo movimentos com a fita de um lado para o outro e assim movimentávamos também todo o nosso corpo. Não pude ter este mesmo incentivo em todos as fazes escolares e fui percebendo o quanto é importante trabalhar corpo e mente, para o nosso desenvolvimento.






Hoje estou me preparando para me tornar um futuro docente, espero estar proporcionando o mesmo incentivo que recebi quando discente.


 Rosângela Xavier

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Diário de Michelle Simões



Recordando-me dos bons tempos do colégio, e buscando na memória como era a minha relação com o corpo e com os movimentos percebi que a escola pouco contribuiu para o meu desenvolvimento nesses aspectos. As disciplinas focavam em desenvolver o  nosso lado intelectual e deixava de lado o físico, passava boa parte do tempo sentada e quando finalmente saía para o intervalo ficava na dúvida se lanchava ou se brincava, na maioria das vezes fazia as duas coisas ao mesmo tempo. Nas aulas de educação física (que era apenas uma vez por semana) os professores também não se empenhavam e na maioria das vezes deixava por conta dos alunos decidir o que seria feito durante a aula. Porém fora do colégio exercitava bastante o meu corpo, nunca tive oportunidade de fazer aula de dança, academia ou coisas desse tipo, mas tive oportunidade de brincar na rua, e lá sim pude desenvolver-me fisicamente, corria, pulava corda, brincava de amarelinha, pega-pega, pular elástico, dentre tantas outras brincadeiras... e eram nesses momentos que eu extrapolava toda a necessidade de movimento que me era podada no colégio.






Hoje percebo a falta que uma disciplina que envolve o desenvolvimento dos movimento corporais pode fazer na vida de uma criança, pois uma simples brincadeira pode desenvolver nela várias habilidades. Nós como futuros docentes devemos propor atividades que estimulem não somente o intelecto dos alunos mas também o físico, o corpo e os movimentos. Creio que ao unir corpo e mente o aprendizado fica mais interessante, mais completo e irá fazer a diferença no desenvolvimento das crianças.

POR: MICHELLE SIMÕES DE LIMA

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Diário Renan Rodrigues.

Minha Família sempre me cobrou muito nos estudos, lembro-me que quando criança era muito sozinho e apenas me preocupava com o aprendizado, me esquecendo do relacionamento  com outros colegas, considerava-me uma pessoa tímida. Minha mãe dificilmente participava das reuniões, pois as professoras raramente tinham alguma reclamação sobre mim.
Privado de diversões, não desenvolvi  vontades pelas quais tinha naquela época, tive o prazer de me envolver com o teatro e a dança, que hoje são minhas paixões, muito tempo depois. Sei quanto o corpo fala e necessita se expressar, realizei um trabalho próprio de me conhecer e desenvolver minhas expressões que foram retraídas ao longo da minha infância, algo gradativo que partiu de mim mesmo, a procura pelo mundo das artes me trouxe muitas vantagens, aonde consegui me soltar.
Acredito que vários fatores influenciam nas deficiências expressivas e psicológicas ao longo do nosso desenvolvimento, fatores que deixam passar muitas dificuldades e traumas que hoje são problemas para se relacionar em uma entrevista de emprego e em outros importantes momentos de nossas vidas, onde você deixa de se destacar. Muito desse trabalho deve ser explorado na escola, conhecendo o limite de cada um e trabalhando as dificuldades  e necessidades que aluno precise, explorar o corpo e mente do aluno é chave para uma educação de qualidade.
                                                                                                     Renan Rodrigues.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Diário de Celeste Nascimento




















Recordo-me  do “controle do corpo na escola”, nos “bons tempos” da primeira série do Ensino Fundamental. Eu havia passado do pré (hoje chamado de EMEI) para a primeira série. No Pré as professoras colaboravam para desenvolver em nós discentes, algumas habilidades como: coordenação motora, equilíbrio, organização temporal etc., através de brincadeiras como: Pular amarelinha, jogar bola, pular no trampolim e outras atividades e jogos variados. Sendo assim, ao chegar na primeira série fui submetida a ficar sentada numa cadeira junto a uma carteira e enfileirada as das outras crianças, todos estáticos, quietos iniciava-se o processo de educar a mente separada do corpo.  Quando tocava o sinal (mais parecido com uma sirene de ambulância), cantávamos uma musiquinha para o lanche (mesmo estando famintos), lanchávamos rapidamente  para dar tempo de brincar de “pula mula”. Expressávamos através desta e de outras brincadeiras todo o nosso desejo e necessidade de se movimentar.  

Abaixo a imagem representando a  brincadeira  “Pula Mula”:




Atualmente na condição de discente, me preparando para exercer a docência, vejo quão grande é, a importância de resgatarmos a Linguagem Corporal na escola.  É preciso propiciar atividades que estimulem as habilidades psicomotoras das crianças. Se elas não forem estimuladas, teremos sérios problemas de escrita, leitura, de comportamentos, falta de interesse dentre outros.

Celeste Nascimento