Este Blog tem por objetivo mostrar aos educadores (e futuros educadores), a relevância da Linguagem Corporal no Ambiente Escolar. Acreditamos que o seu conteúdo irá contribuir significativamente para melhorar a Prática Pedagógica.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Diário de Michelle Simões



Recordando-me dos bons tempos do colégio, e buscando na memória como era a minha relação com o corpo e com os movimentos percebi que a escola pouco contribuiu para o meu desenvolvimento nesses aspectos. As disciplinas focavam em desenvolver o  nosso lado intelectual e deixava de lado o físico, passava boa parte do tempo sentada e quando finalmente saía para o intervalo ficava na dúvida se lanchava ou se brincava, na maioria das vezes fazia as duas coisas ao mesmo tempo. Nas aulas de educação física (que era apenas uma vez por semana) os professores também não se empenhavam e na maioria das vezes deixava por conta dos alunos decidir o que seria feito durante a aula. Porém fora do colégio exercitava bastante o meu corpo, nunca tive oportunidade de fazer aula de dança, academia ou coisas desse tipo, mas tive oportunidade de brincar na rua, e lá sim pude desenvolver-me fisicamente, corria, pulava corda, brincava de amarelinha, pega-pega, pular elástico, dentre tantas outras brincadeiras... e eram nesses momentos que eu extrapolava toda a necessidade de movimento que me era podada no colégio.






Hoje percebo a falta que uma disciplina que envolve o desenvolvimento dos movimento corporais pode fazer na vida de uma criança, pois uma simples brincadeira pode desenvolver nela várias habilidades. Nós como futuros docentes devemos propor atividades que estimulem não somente o intelecto dos alunos mas também o físico, o corpo e os movimentos. Creio que ao unir corpo e mente o aprendizado fica mais interessante, mais completo e irá fazer a diferença no desenvolvimento das crianças.

POR: MICHELLE SIMÕES DE LIMA

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Diário Renan Rodrigues.

Minha Família sempre me cobrou muito nos estudos, lembro-me que quando criança era muito sozinho e apenas me preocupava com o aprendizado, me esquecendo do relacionamento  com outros colegas, considerava-me uma pessoa tímida. Minha mãe dificilmente participava das reuniões, pois as professoras raramente tinham alguma reclamação sobre mim.
Privado de diversões, não desenvolvi  vontades pelas quais tinha naquela época, tive o prazer de me envolver com o teatro e a dança, que hoje são minhas paixões, muito tempo depois. Sei quanto o corpo fala e necessita se expressar, realizei um trabalho próprio de me conhecer e desenvolver minhas expressões que foram retraídas ao longo da minha infância, algo gradativo que partiu de mim mesmo, a procura pelo mundo das artes me trouxe muitas vantagens, aonde consegui me soltar.
Acredito que vários fatores influenciam nas deficiências expressivas e psicológicas ao longo do nosso desenvolvimento, fatores que deixam passar muitas dificuldades e traumas que hoje são problemas para se relacionar em uma entrevista de emprego e em outros importantes momentos de nossas vidas, onde você deixa de se destacar. Muito desse trabalho deve ser explorado na escola, conhecendo o limite de cada um e trabalhando as dificuldades  e necessidades que aluno precise, explorar o corpo e mente do aluno é chave para uma educação de qualidade.
                                                                                                     Renan Rodrigues.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Diário de Celeste Nascimento




















Recordo-me  do “controle do corpo na escola”, nos “bons tempos” da primeira série do Ensino Fundamental. Eu havia passado do pré (hoje chamado de EMEI) para a primeira série. No Pré as professoras colaboravam para desenvolver em nós discentes, algumas habilidades como: coordenação motora, equilíbrio, organização temporal etc., através de brincadeiras como: Pular amarelinha, jogar bola, pular no trampolim e outras atividades e jogos variados. Sendo assim, ao chegar na primeira série fui submetida a ficar sentada numa cadeira junto a uma carteira e enfileirada as das outras crianças, todos estáticos, quietos iniciava-se o processo de educar a mente separada do corpo.  Quando tocava o sinal (mais parecido com uma sirene de ambulância), cantávamos uma musiquinha para o lanche (mesmo estando famintos), lanchávamos rapidamente  para dar tempo de brincar de “pula mula”. Expressávamos através desta e de outras brincadeiras todo o nosso desejo e necessidade de se movimentar.  

Abaixo a imagem representando a  brincadeira  “Pula Mula”:




Atualmente na condição de discente, me preparando para exercer a docência, vejo quão grande é, a importância de resgatarmos a Linguagem Corporal na escola.  É preciso propiciar atividades que estimulem as habilidades psicomotoras das crianças. Se elas não forem estimuladas, teremos sérios problemas de escrita, leitura, de comportamentos, falta de interesse dentre outros.

Celeste Nascimento